sábado, 19 de maio de 2012

Perdemos o sentido da linguagem, Arthur. Com isso, quero dizer que não temos mais a mínima vontade de sair na rua, principalmente porque faz muito calor.

Mas também não se pode ficar o tempo todo em casa, agitando o membro com movimentos modulares e esperando fazer disto a única forma (talvez suprema) de prazer e desprazer, ao mesmo tempo.

Oh, Arthur, rei da Távola Redonda, era para acontecer assim mesmo?! Por que essa vontade avassaladora de se integrar ao movimento das estrelas, se você não suporta sequer o caminhar de uma lesma no jardim de flores esfuziantes da sua casa?

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- Merlin, Merlin, não se vá! Por favor, não se vá ainda! Deixe-me replicar, dê-me pelo menos este direito.

Eu imploro, Merlin...

domingo, 13 de maio de 2012

Felizmente, aprendi a lidar com a paixão. 
Antes, eu passava 100% do meu tempo pensando nela; agora, só 80%. Nos outros 20%, fico pensando em maneiras de não pensar nela.

Portanto, hoje, (ah, se fosse possível; se houvesse um pouco mais de coragem) - e como não há -, é com essa canção que eu docemente recordo o aroma da sua pele.


Porque essa paixão é triste e doce ao mesmo tempo, como uma bossa-nova.

Ah, a paixão... Como enche de vida o coração...