segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Meu amor, minha luz, minha vida.

E eu que achei que tudo estava perdido e que a felicidade tinha abandonado esta alma para sempre.

Eu; que achava que minha alma havia embarcado antes do corpo para o Hades pelas mãos do Caronte.

Eu; o sem-moeda.

Eu; que achava que minha alma estivesse acorrentada no Tártaro.

Eu; o sem-correntes.

Eis que tu me pegas, como mãe e como esposa, como amante e como filha, como mãe do universo, e me acalentas dessa maneira:

- Vem, bebe do meu seio. Eis a vida que volta correr, como um rio, por tuas veias ressecadas.

Eu te respondo:

- Nunca mais te separa de mim, meu amor, que eu te prometo nunca mais abandonar.









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