Meu amor, minha luz, minha vida.
E eu que achei que tudo estava perdido e que a felicidade tinha abandonado esta alma para sempre.
Eu; que achava que minha alma havia embarcado antes do corpo para o Hades pelas mãos do Caronte.
Eu; o sem-moeda.
Eu; que achava que minha alma estivesse acorrentada no Tártaro.
Eu; o sem-correntes.
Eis que tu me pegas, como mãe e como esposa, como amante e como filha, como mãe do universo, e me acalentas dessa maneira:
- Vem, bebe do meu seio. Eis a vida que volta correr, como um rio, por tuas veias ressecadas.
Eu te respondo:
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